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segunda-feira, 3 de maio de 2010
Joaquim Jerônimo Fernandes da Cunha, ilustre Sento-seense ( nascido no povoado Urucé) no dia 30 de setembro de 1827, falecido em 31 de agosto de 1903, foi sem sombras de duvidas um nome que honrou a nossa terra. Magistrado de notório saber jurídico, Jornalista e Político respeitado na Corte e no Senado Federal, portador de rara honradez, um dos maiores tribunos que o Brasil já teve e que nunca transigiu com a ética, a moral e os bons costumes (coisa rara nos tempos atuais). Foi advogado, promotor público em Juazeiro Bahia, deputado Provincial de 1853 a1856, Deputado Geral de 1857 a 1860, de 1857 a 1860, 1861 a 1863, 1867 a 1868, de 1868 a 1869, de 1869 a 1870, e Senador do império do Brasil de 1871 a 1889. Era à época chamado de "PONTÍFICE DA TRIBUNA BRASILEIRA" amigo contemporâneo e conselheiro de Machado de Assis, José de Alencar, Castro Alves, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Visconde de Taunay e muitos outros brasileiros ilustres.
Em seu livro HOMENS e COUSAS DO IMPERIO o Visconde de Taunay (Pag. 126) fez um comentário sobre Fernandes da Cunha dizendo ser ele uma "das glórias brasileiras nos anais do caráter e do pudor". Para se ter uma idéia da solidez do seu caráter, quando o mesmo já se encontrava na velhice, recolheu-se ao seu pequeno sitio na cidade do Rio de Janeiro e lá vivia pobre e sem maiores recursos. Com o advento da Proclamação da República o Governo Provisório decidiu manter os subsídios aos Senadores reconhecidamente pobres como era o seu caso. Assim um emissário do Governo foi procurá-lo para comunicar a medida. O velho Fernandes da Cunha recusou com altivez, justificando que esta oferta se "constituía em uma AFRONTA à sua pobreza, honradez e dignidade".
Fernandes da Cunha, foi convidado do Comandante-ex-chefe das Forças Armadas, Marechal Deodoro da Fonseca (1827 – 1892) para ser o primeiro Presidente da República. Declinou, porém, do convite, por ter servido anteriormente como Ministro das Relações Exteriores na Corte Imperial.
Qualquer semelhança com os políticos de hoje é mera coincidência.

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Jackson Coelho, casado, 03 filhos, natural de Sento-Sé Bahia, residente na cidade de Sento-Sé, garimpeiro,evangelico, professor, exerceu o cargo de vereador por dois mandatos consecutivos pelo PT de Sento-Sé. Atualmente é 1º suplente de vereador pelo Partido dos Trabalhadores.

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