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domingo, 18 de novembro de 2012
IRPAA DIVULGA CARTA ABERTA SOBRE AMEAÇA A CAPRINOVINOCULTURA TRADICIONAL NO SEMIÁRIDO

A Caprinovinocultura Tradicional do Semiárido Brasileiro está Ameaçada. As cabras e ovelhas são animais muito bem adaptados ao clima do sertão, são geradores de alimento e renda para milhões de famílias. Esta importante atividade econômica está seriamente ameaçada em todo o Semiárido. Grandes grupos empresariais estão se organizando para dominar a cadeia produtiva da caprinovinocultura, reservando aos criadores/as tradicionais o papel de meros empregados desta atividade. Este documento tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para essa grave ameaça.
BREVE HISTÓRICO DA CAPRINOVINOCULTURA TRADICIONAL NO SEMIÁRIDO
As cabras e ovelhas adentraram as Caatingas brasileiras como animais de segunda ordem, sua carne e leite serviram como reserva de alimentos para as famílias dos vaqueiros e escravos dos colonizadores portugueses, e ainda forneciam peles para diversos usos. Nesse período o rio São Francisco serviu de trilha para a colonização e inúmeros currais e fazendas de gado bovino foram instalados. Essa fase marcou a consolidação dos grandes latifúndios na região quando o gado bovino servia como importante fonte de produção de carne e couro para os coronéis donos de engenhos de cana de açúcar no litoral brasileiro. Estes, na época, eram responsáveis pelo principal produto de exportação da economia brasileira, o ouro branco: o açúcar!
A pecuária brasileira é 100% composta por animais domésticos exóticos e as nossas cabras e ovelhas são originárias principalmente da Europa, portanto, adaptadas a um clima totalmente diferente ao Semiárido. Esses animais sofreram muito para conseguir sobreviver em nossa região com clima e vegetação diferentes às suas origens. A natureza semiárida impôs a esses animais condições limites de sobrevida, ou se adaptavam ou morriam perdidos pelas Caatingas. Nesse processo de adaptação, o instinto de sobrevivência falou mais forte e as cabras e ovelhas diminuíram suas capacidades de produção de leite e carne, mas ganharam rusticidade – leia-se adaptabilidade às Caatingas.
As lutas sociais por libertação, “fim da escravidão” no Brasil, provocaram grandes mudanças quanto à ocupação das terras das Caatingas. A história do Povo de Canudos é nossa grande referência. Foi nesse contexto que as cabras e ovelhas deixaram de ser animais de segunda ordem e ganharam importância social, econômica, ambiental e cultural no Semiárido e no Brasil. A caprinovinocultura das comunidades tradicionais se transformou no grande potencial sócio econômico dos povos das Caatingas e tornou-se a poupança dos caatingueiros/as. O Brasil possui atualmente um rebanho de 26 milhões de cabeças de caprinos e ovinos ocupando a 15ª posição no ranking mundial (FAO, 2009). Esse número corresponde a 13% do rebanho em todo o mundo, e a região semiárida é a maior produtora de caprinos do Brasil.
A AMEAÇA REAL
Os grandes grupos empresariais perceberam o potencial econômico da cadeia produtiva da caprinovinocultura e a possibilidade de retomar o controle e domínio das terras e águas das Caatingas e estão se organizando em grandes corporações de produtores para integrar e dominar os criadores/as de cabras e ovelhas das comunidades tradicionais. Eles tem um grande e ambicioso projeto de modernização e controle da atividade, mas no fundo é uma nova forma de escravidão que consiste em introduzir animais de raças especializadas, não adaptadas ao Semiárido, dependente de insumos e instalações complexas. Este modelo precisa ser questionado urgentemente.
Os camponeses e camponesas do Sul do Brasil já passaram pela experiência de serem produtores integrados de frango e porco. Os relatos são assustadores, pois hoje esses produtores perderam a independência financeira e cultural porque não tem mais a liberdade de planejar sua própria produção e escolher o que, como e quando produzir. Isso é muito grave!
A vida dos caatingueiros/as, as Caatingas e a caprinovinocultura tradicional estão em perigo! O que podemos fazer frente a essa grande ameaça?
Juazeiro (BA), 12 de novembro de 2012

Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada - IRPAA

Fonte: Blog do Geraldo Jose
18/11
DOMINGO
POLÍTICA ÀS 08:00
PROGRAMA OLHAR BRASIL PARA ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO
Com o objetivo de atender mais de um milhão de estudantes matriculados na rede pública de ensino e inseridos nos programas Saúde na Escola e Brasil Alfabetizado, o Ministério da Saúde lançou o projeto Olhar Brasil em parceria com o Ministério da Educação (MEC). A deputada estadual Graça Pimenta (PR), que é profissional de saúde e vice-presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (AL), destaca importância da iniciativa.
“No período escolar, boa parcela dos estudantes apresenta um baixo rendimento na aprendizagem provocado, geralmente, por deficiências na visão e audição, não identificadas na oportunidade adequada. Enquanto não detectados tais problemas, o estudante por vezes sofre a falta de compreensão dos pais, colegas e professores. Por isso é preciso que os estudantes possam dispor de qualidade educacional para assim alcançarem um melhor desempenho escolar”, explica a parlamentar, que apresentou o projeto de Lei nº 19.519/2011 na AL objetivando que exames de vista e audição sejam realizados em alunos da rede pública estadual.
O programa Olhar Brasil oferecerá tratamento oftalmológico integral. Com a formação de um cadastro nacional de estabelecimentos de saúde públicos e privados pretende-se aumentar a capacidade instalada de atendimento e reduzir as filas de espera. Na Bahia, 31% do total previsto de estudantes a serem atendidos pelo programa deverão usar óculos, segundo o Ministério da Saúde.

Ascom Graça Pimenta

Fonte: Blog do Geraldo Jose
terça-feira, 13 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
10/11
Sabado
Política às 18:00
Firmado acordo para implantação da adutora de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia
A presidenta Dilma Rousseff e o governador Jaques Wagner, assinaram, nesta sexta-feira (09), um acordo para a implantação da adutora de Campo Alegre de Lourdes (BA), no valor de R$ 68 milhões. A informação é do senador Walter Pinheiro (PT-BA), que participou, ao lado da presidenta e dos governadores do Nordeste, da 16ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Salvador.
Segundo Pinheiro, também foi assinado um convênio para abastecimento de água em Cândido Sales, além de uma série de ações para a convivência com a seca, que continua atingindo todo o semiárido. "Além disso, a presidenta se comprometeu a ampliar a oferta de milho subsidiado para os produtores rurais que estão enfrentando a longa estiagem no Nordeste", destacou Pinheiro, que acompanhou a presidenta Dilma na reunião.
Ainda de acordo com o senador Pinheiro, o encontro serviu também para que o governo federal e os Estados alinhassem novas frentes para ampliar a oferta de ações que possam amenizar os efeitos dessa longa estiagem, considerada a mais intensa dos últimos 40 anos. "O governo tem se esforçado com a ampliação de ações emergenciais e investimentos para implantação de infraestrutura hídrica para perenizar uma melhor convivência com a seca", disse.
O governo vai investir R$ 1,8 bilhão na construção e ampliação de barragens, adutoras, sistemas de abastecimentos e em outras obras para aumentar a oferta de água no Nordeste e no norte de Minas Gerais, regiões sujeitas a estiagem frequente. O anúncio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff durante o encontro. Os recursos irão financiar 77 projetos em municípios do Semiárido que tiveram decreto de situação de emergência por causa da seca reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.
Mais cedo, ao inaugurar a Adutora do Algodão, na região de Guanambi, também na Bahia, a presidenta disse que a meta do governo é garantir o abastecimento de água das regiões que sofrem com a seca. Dilma ressaltou que é impossível controlar a chuva e a seca, mas é possível assegurar instrumentos que melhorem a vida da população nos períodos de estiagem.
“Chegou a hora de resolver o problema da água de forma a garantir que as mulheres, os homens e as crianças possam tomar café e tomar um banho”, disse a presidenta, em cerimônia em Malhada, na Bahia, ao lado do governador do estado, Jaques Wagner, de ministros, parlamentares e prefeitos de municípios da região. “É uma coisa horrível não poder dar uma água limpa para um filho ou filha”, disse.
Firmado acordo para implantação da adutora de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia

Fonte:  Blog do Geraldo Jose

Médico que 'receitou' cadeados vai ser processado

10/11/2012 - 13h19 | do BOL
 
Fabiola Lima/Bocão News
À esq., a dona de casa Adriana Santos, em Salvador; à dir., receita que indica a `cadialina'; Médico receita cadeados para mulher conseguir emagrecer na BA
                       
Luana Almeida
do A Tarde 
                   
A dona de casa Adriana Santos, 33, disse que vai processar o médico José Soares Menezes, que escreveu em uma receita para ela "cadialina", recomendando à paciente o uso de seis cadeados como forma de perder peso. O fato aconteceu durante consulta no posto móvel da Fundação José Silveira (FJS), no bairro do Uruguai, último dia 1º. O profissional indicou que os cadeados deveriam ser colocados "na boca, geladeira, armário, freezer, congelador e cofre", conforme escrito no receituário médico.
De acordo com Adriana, ela e a família aguardavam uma retratação, o que não aconteceu. "Agora não aceito mais desculpas. Ele vai se resolver com a Justiça", disse, nesta sexta-feira, 9, a dona de casa. Na opinião do advogado criminalista Luiz Augusto Coutinho, Adriana pode entrar com uma ação judicial de indenização por danos morais. "No caso apontado, não caberia uma ação criminal. No entanto, a conduta do profissional causou danos à paciente", explicou o jurista.
Nesta sexta, o médico foi afastado das funções pela Fundação José Silveira, onde atuava em um posto móvel que percorria comunidades de Salvador. De acordo com informações da assessoria de comunicação da fundação, o afastamento irá durar o tempo necessário para a investigação do caso pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb).
Denúncia - Na última quinta-feira, a dona de casa prestou queixa ao Cremeb, que prometeu abrir sindicância para apurar se houve quebra do código de ética da profissão. Caso seja comprovada a infração, ele poderá sofrer penas que vão desde advertência confidencial em aviso reservado até a cassação do direito de exercer a profissão.
Antes de ir à consulta, a dona de casa estava com uma cirurgia marcada para a retirada de cálculos na vesícula, que não pôde ser realizada por conta do peso da paciente, que já chegava a 100 kg. Adriana decidiu procurar um médico para que indicasse alguma medicação ou dieta para emagrecer. "Vi que o posto estava no bairro e decidi me consultar, pois não achei mais vaga pelo SUS [Sistema Único de Saúde]", explicou.
Além de "receitar" os seis cadeados, Adriana contou que o médico recomendou que ela bebesse somente água às segundas, quartas e sextas-feiras e fizesse jejum às terças, quintas e sábados. "Fiquei assustada e ouvi tudo calada. Saí chorando e mostrei o receituário aos outros pacientes. Quando cheguei em casa, contei à minha mãe, que foi até o posto e conversou com ele. Depois, ele ainda veio até a minha casa e disse coisas horríveis", lembrou a dona de casa.
De acordo com a mãe de Adriana, a professora Iracema Santos, 56, o médico chegou à casa delas e falou, em frente aos dois filhos de Adriana, de 7 e 12 anos, que, caso a mãe fizesse uma cirurgia para emagrecer, morreria no hospital. "Foi uma humilhação para minha filha e para toda a família. Jamais imaginei que um médico poderia ser capaz de tratar um paciente dessa forma", lamentou Iracema.
Médico - "A Tarde" tentou entrar em contato com o médico José Soares Menezes, mas não obteve retorno. Em entrevista a uma emissora de televisão de Salvador, ele alegou ter usado "linguagem figurada", ao se referir os cadeados e negou que tivesse recomendado o jejum à paciente. Além disso, o médico afirmou que Adriana teria problemas psicológicos e compulsão por alimentos.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
JUIZ CONTESTA NOTA DE ADVOGADOS DA BIOBRAX/QUIFEL E SE DIZ VÍTIMA DE GRUPOS DA CONTRAINFORMAÇÃO
QUINTA-FEIRA - 01/11/2012 ÀS 17:30

Ainda sobre o impasse entre produtores e a empresa BIOBRAX/QUIFEL no interior de Sento-Sé, o Juiz Vitor Manoel Sabino Xavier Bizerra em nota encaminhada ao Blog, contesta as informações relatadas pelos advogados e oferece novas denúncias contra a referida empresa. Confira:
Prezado Geraldo,
Tenho sido alvo de uma ação orquestrada por parte de grupos que financiam a contrainformação.
Não quero aqui veicular versões pessoais.
É difícil crer que um Juiz possa ter 150 famílias a seu serviço. Ainda mais quando estas famílias são proprietárias de terras no local.
Deve ser informado ainda que no dia 26 de outubro passado, a BIOBRAX/QUIFEL mandou um helicóptero para amedrontar e afastar pessoas da região do Campo Largo e do Alegre. Em uma das manobras rasantes de intimidação, a aeronave bateu em uma árvore e caiu com três ocupantes à bordo. Onde estão as explicações sobre o caso?O prefixo da aeronave foi dolosamente pixado para evitar a sua identificação.
Se quiser, posso mandar fotos da aeronave acidentada.
Envio em anexo um pedido cautelar interposto pelo Ministério Público em defesa dessas famílias atingidas pela ação armada das empresas BIOBRAX/QUIFEL.
O texto e os depoimentos foram colhidos no MP muito antes de haver qualquer demanda da BIOBRAX/QUIFEL contra a minha pessoa. Estas empresas - com mesmo endereço (?) -, só buscam desviar a atenção dos ilícitos cometidos relacionados à grilagem de terras na região de Sento Sé.
Por favor, leia a peça em anexo e a publique no seu site para que a população tire suas conclusões.
Atenciosamente,
Vitor Bizerra
Confira o pedido cautelar interposto pelo Ministério Público (Clique aqui)


Foto: Bahia Notícias

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Jackson Coelho, casado, 03 filhos, natural de Sento-Sé Bahia, residente na cidade de Sento-Sé, garimpeiro,evangelico, professor, exerceu o cargo de vereador por dois mandatos consecutivos pelo PT de Sento-Sé. Atualmente é 1º suplente de vereador pelo Partido dos Trabalhadores.

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